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É comum termos avaliação de vitamina B12 em exames laboratoriais, mas será que sabemos interpretar tudo que ela pode estar nos sinalizando? Sinceramente, acho que não. Alguma vez você pensou na deficiência de B12 como preditor de câncer gástrico?
Cânceres do trato gastrointestinal superior (UGI) causam mais de 1,1 milhões mortes por ano no mundo. Helicobacter pylori (H. pylori) é o fator de risco mais conhecido para o câncer gástrico em países ocidentais; no entanto, apenas uma fração dos infectados com H. pylori desenvolvem clinicamente doença gástrica e menos ainda desenvolvem câncer gástrico. Por isso, outros fatores, tais como predisposição genética e fator dietético, também provavelmente desempenham um papel etiológico. 
Os nutrientes do metabolismo do carbono poderiam participar do papel etiológico no câncer UGI com diversos mecanismos, já que em suas reações geram purinas, pirimidinas e grupos metil que atuam sobre DNA e RNA. Perturbar estas funções cruciais pode promover a carcinogênese. Várias vitaminas B são essenciais para a via do metabolismo do carbono, como: cobalamina (vitamina B12), folato (vitamina B9), piridoxina (vitamina B6) e riboflavina (vitamina B2). A homocisteína é um metabólito da via, onde é convertido em metionina.
Já houveram estudos anteriores que encontraram associações entre nutrientes do metabolismo do carbono e risco de diversos cânceres, mas pouco é sabido a respeito do câncer UGI. E este artigo traz a avaliação de concentrações do soro pré-diagnósticas do câncer UGI de diversos nutrientes do metabolismo do carbono em um estudo de caso-controle. Foram avaliados pacientes com adenocarcinoma gástrico não-Cardia (NCGA), adenocarcinoma de junção esôfago-gástrica (EGJA), e carcinoma de células escamosas esofágicas (ESCC) versus os controles combinados aos casos na idade, na data da coleta dos exames e no tempo reavaliação.
Menores concentrações pré-diagnósticas de vitamina B12 foram associadas a um risco aumentado de 5,8 vezes de NCGA. Essa associação permaneceu nos participantes que desenvolveram o câncer mais de 10 anos após a coleta de sangue e após ter sido restrita a análise aos participantes com a vitamina B12 clínica normal

É comum termos avaliação de vitamina B12 em exames laboratoriais, mas será que sabemos interpretar tudo que ela pode estar nos sinalizando? Sinceramente, acho que não. Alguma vez você pensou na deficiência de B12 como preditor de câncer gástrico? Cânceres do trato gastrointestinal superior (UGI) causam mais de 1,1 milhões mortes por ano no mundo. Helicobacter pylori (H. pylori) é o fator de risco mais conhecido para o câncer gástrico em países ocidentais; no entanto, apenas uma fração dos infectados com H. pylori desenvolvem clinicamente doença gástrica e menos ainda desenvolvem câncer gástrico. Por isso, outros fatores, tais como predisposição genética e fator dietético, também provavelmente desempenham um papel etiológico. Os nutrientes do metabolismo do carbono poderiam participar do papel etiológico no câncer UGI com diversos mecanismos, já que em suas reações geram purinas, pirimidinas e grupos metil que atuam sobre DNA e RNA. Perturbar estas funções cruciais pode promover a carcinogênese. Várias vitaminas B são essenciais para a via do metabolismo do carbono, como: cobalamina (vitamina B12), folato (vitamina B9), piridoxina (vitamina B6) e riboflavina (vitamina B2). A homocisteína é um metabólito da via, onde é convertido em metionina. Já houveram estudos anteriores que encontraram associações entre nutrientes do metabolismo do carbono e risco de diversos cânceres, mas pouco é sabido a respeito do câncer UGI. E este artigo traz a avaliação de concentrações do soro pré-diagnósticas do câncer UGI de diversos nutrientes do metabolismo do carbono em um estudo de caso-controle. Foram avaliados pacientes com adenocarcinoma gástrico não-Cardia (NCGA), adenocarcinoma de junção esôfago-gástrica (EGJA), e carcinoma de células escamosas esofágicas (ESCC) versus os controles combinados aos casos na idade, na data da coleta dos exames e no tempo reavaliação. Menores concentrações pré-diagnósticas de vitamina B12 foram associadas a um risco aumentado de 5,8 vezes de NCGA. Essa associação permaneceu nos participantes que desenvolveram o câncer mais de 10 anos após a coleta de sangue e após ter sido restrita a análise aos participantes com a vitamina B12 clínica normal

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